UEL sedia consulta pública do Programa Estadual de Educação Ambiental
Agência UEL
A Consulta Pública tem como objetivo sugerir alterações para a Minuta do Programa Estadual de Educação Ambiental do Paraná |
Foi realizada na tarde desta quarta-feira (4), no Anfiteatro Cyro Grossi, do Centro de Ciências Biológicas (CCB), Consulta Pública da Minuta do Programa Estadual de Educação Ambiental do Paraná (PEEA-PR). O objetivo é sugerir alterações no documento, com vistas à melhoria e sucesso na implementação em diversos setores da sociedade: público, privado e não-governamental. Promovido pela Secretaria do Estado do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (SEDEST), o evento é realizado em diversas cidades do estado neste mês de setembro.
A diretora de Políticas Públicas Ambientais da SEDEST, Fabiana Campos, foi a responsável pela apresentação da Minuta, elaborada em 2018, a partir da criação de um órgão gestor que coordena as atividades de Educação Ambiental, a pedido do Ministério Público.
O Programa Estadual de Educação Ambiental do Paraná (PEEA-PR), instituído em 2002, tem como principal objetivo ser referência para o planejamento e implementação de ações decorrentes da política estadual de educação ambiental. A Lei Estadual 17.505/2013, regulamentada pelo Decreto nº 9.958/2014, estabelece que o plano deve ser elaborado de forma participativa, coordenada, com o maior número de pessoas que possam ter acesso. Segundo Fabiana, a Consulta se caracteriza como a fase de receber as contribuições da população para a criação do documento.
Fabiana Campos, diretora de Políticas Públicas Ambientais da SEDEST |
Presente no evento, a promotora do Ministério Público de Londrina, Leila Schimiti, ressaltou a importância da participação da sociedade na elaboração do Programa, bem como da seqüência de Consultas Públicas que estão sendo realizadas no estado do Paraná, com o objetivo de fomentar essa integração. Ela ainda pontuou princípios norteadores que devem pautados na construção do Programa para preencher a lacuna quanto à consciência ambiental. Alguns deles são a garantia de continuidade, permanência e articulação do processo educativo com todos os indivíduos, grupos e segmentos sociais; o diálogo e reconhecimento da diversidade cultural de saberes, contextos locais e suas relações que proporcionem a sustentabilidade; a coerência entre discurso e prática no cotidiano par a construção de uma sociedade justa e igualitária; além da promoção e incentivo do envolvimento e da participação individual e coletiva.
Segundo a coordenadora geral do evento na UEL, Patrícia de Oliveira Rosa da Silva, professora do Departamento de Biologia Geral, o evento serviu para repensar "o quê ou por que, e talvez o como, gostaríamos de direcionar a sociedade que vivemos", disse.
A Consulta Pública foi aberta a toda a comunidade e contou com a presença da vice-diretora do Centro de Ciências Biológicas (CCB), Ana Claúdia Swarça, da pró-reitora de Extensão, Cultura e Sociedade (PROEX), Mara Solange Gomes, da diretora de Planejamento e Integração Acadêmica, da Pró-reitoria de Planejamento (PROPLAN), Cristianne Cordeiro, e do professor do Departamento de Biologia Animal e Vegetal, João Antonio Cyrino Zequi, representando a coordenação do Colegiado do curso de Ciências Biológicas.
Contribuição - Está disponível no site do governo estadual um questionário para conhecer a percepção de Educação Ambiental da população do Paraná. As contribuições podem ser no que se refere ao formato e conteúdo do Programa e na criação de indicadores para acompanhamento do mesmo. Sugestões podem ser enviadas até o dia 10 de outubro pelo e-mail: portalconexaoambiental@sema.pr.gov.br
EPEA 2019 - A UEL recebe de 15 a 17 de outubro o 17º Encontro Paranaense de Educação Ambiental (EPEA), que está estruturado em torno de cinco eixos temáticos a partir da Lei 9.795/99 de instituição da Política Nacional de Educação Ambiental como componente essencial e permanente da educação nacional.
O evento, que já soma mais de 200 trabalhos inscritos, vai contar com conferências, mesas de debates, apresentação de trabalhos acadêmicos, relatos de experiências sociais e comunitárias, oficinas, minicursos e exposições diversas. As inscrições ainda estão abertas e podem ser feitas no site do EPEA.
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