Projeto de extensão beneficiou 1.100 crianças

Agência Uel


Para a a professora Maria Luiza, atividades buscam desenvolver valores éticos


Há cinco anos, a professora Maria Luiza Marinho Casanova, do Departamento de Psicologia Geral e Análise do Comportamento da UEL, coordena projeto de extensão que tem o objetivo de atender crianças e adolescentes carentes da região Leste de Londrina. Neste tempo o projeto "Ações multidisciplinares para estruturação familiar e inclusão social em bairros pobres do município de Londrina" beneficiou diretamente cerca de 1.100 crianças, de 6 a 12 anos.

As atividades tiveram início em 2009, quando evoluiu para o subprojeto "Escola de valores: prevenção da violência e do uso de drogas". Segundo a professora, o objetivo é desenvolver qualidades como amizade, verdade e respeito. "Ensinamos, mas também aprendemos muito com elas", compara.

As atividades são realizadas quatro dias na semana, em um barracão na zona leste, oferecendo atendimento para crianças dos bairros Monte Cristo, Pindorama, Morro do Carrapato e Jardim Santa Fé. Nesses cinco anos, foram atendidas crianças e adolescentes na sede, além de moradores dos quatro bairros, alunos do Ensino Fundamental favorecidos com doação de material escolar por meio do subprojeto "Meus estudos, meu futuro".

O projeto ainda contemplou atividades de alfabetização e reforço escolar; atendimento odontológico; além de visitas a diversos locais como no centro da cidade, UEL, autódromo, ExpoLondrina, Teatro Marista e cinema; e também participação na maratoninha da Caixa e do meu 1º Triathlon.

Segundo a professora, todas as atividades vislumbram uma nova realidade para as crianças, oferecendo oportunidades para que elas se desenvolvam. "Desde o ano passado, começamos a atividade do futebol, onde elas precisam trabalhar em equipe, com outras crianças de idade diferente, e aprendem a respeitar o outro e também a fazem amizade", afirma Maria Luiza Casanova.

Como extensão, o projeto teve a participação de cerca de 40 estagiários de psicologia, além de estudantes de pedagogia e odontologia, que auxiliaram em algumas atividades. Porém, a maioria delas é organizada somente pelo casal. O que para a professora não é problema, porque elas aprendem a cooperar.

Informalidade

De acordo com a professora, o índice de adolescentes que param de estudar antes do Ensino Médio é muito grande e o emprego que conseguem, devido a isso, acaba sendo somente o informal. "Nesses cinco anos, acredito que conseguimos mostrar uma nova realidade para elas, que vai muito além do bairro. Em uma carta que pedimos para que escrevessem, elas contaram que tem o desejo de fazer faculdade e de trabalhar", afirma.

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