Rondonistas da UEL fazem balanço da operação

 Grupo trabalhou na Paraíba, desenvolvendo oficinas recreativas e sustentáveis

Na segunda-feira dia 9, oito estudantes da UEL participantes da operação Porta do Sol (ação B), do Projeto Rondon, retornaram a Londrina trazendo na bagagem experiência, perspectivas e ótimas lembranças. A operação foi realizada entre os dias 24 de janeiro a 7 de fevereiro, na cidade de Tacima, de apenas de 10 mil habitantes, no Estado da Paraíba. O grupo calcula que a operação tenha beneficiado cerca de 1500 pessoas.
Segundo os estudantes Patrick Eugenio Luz, do curso de Medicina Veterinária, e Érika Bordoni, de Arquitetura e Urbanismo, a avaliação da operação pode ser considerada um sucesso, considerando a participação da comunidade. "A prefeitura nos deu carta branca para realizar as atividades", afirmaram os dois.
A equipe de rondonistas da UEL foi responsável pelos trabalhos relacionados às ações do conjunto B, com oficinas e atividades nas áreas de Comunicação, Meio-Ambiente, Trabalho, Tecnologia Social e Produção, com foco no desenvolvimento sustentável.


Alunos calculam que a operação tenha beneficiado cerca de 1500 pessoas

Algumas das oficinas desenvolvidas com a comunidade foram sobre fossa orgânica, produção de vassoura e luminária de garrafa pet. Os alunos também desenvolveram atividades para utilização de planta típica da região, para alimentação de animais e deram dicas para o desenvolvimento de coleta seletiva e de reciclagem de detritos.
Outra ação importante considerou o potencial turístico da região, a partir de visitas ao Parque Estadual de Pedra da Boca. Também foram feitas oficinas de teatro com crianças e adolescentes e utilização da rádio comunitária local para divulgação de ações comunitárias.
"O mais importante é deixar um legado, plantar uma idéia. Não é mudar radicalmente a comunidade, mas mostrar medidas para que eles possam mudar. Eles escolhem se aceitam ou não", afirma Érika Bordoni.
Seca

Oficinas abordaram técnicas para a construção de fossa orgânica

Os rondonistas presenciaram os efeitos da forte estiagem no nordeste. Segundo Patrick Luz, na viagem entre a capital, João Pessoa e Tacima, ele pode contar sete rios secos. Apesar do terreno pedregoso e da pouca água, os estudantes viram uma comunidade consciente. "As pessoas dão valor à água. No centro da cidade tem uma caixa d´água disponível e a população pega o necessário, pensa nos outros moradores", conta Érika.

"Alguns moradores, e até crianças, vieram nos perguntar se teria alguma oficina sobre como fazer água. Isso me chocou muito. Infelizmente não tinha como levar essa solução para eles", completa Patrick Luz.


Fonte: Agencia UEL

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