Orquestra Barroca e Color Rhetoricus apresentam ópera Thésée

Agência UEL

A Orquestra Barroca Capriccio Stravagante e o Color Rhetoricus apresentam no próximo dia 30 a obra Thésée, do compositor italiano naturalizado francês, do século XVI, Jean Baptiste Lully, o último concerto da temporada 2018, a partir das 20 horas, no Cine Teatro Universitário Ouro Verde. Esta será a primeira vez que a ópera será apresentada no Brasil e representa ainda a estreia do Color Rhetoricus, que reúne 13 cantores especializados em ópera barroca. Os ingressos vão custar R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada).

O Color foi criado em junho deste ano e reúne interessados na difusão do gênero barroco, música relacionada ao surgimento da ópera, no século XVII, caracterizada por ritmos enérgicos, melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres instrumentais e sonoridades fortes com suaves.

Segundo o diretor do espetáculo, Elimar Plínio Machado, da Divisão de Música da Casa de Cultura da UEL, a obra Thésée não apresenta tradução em português. O texto foi adaptado do original francês, datado de 1.688, um ano após a morte do compositor Jean B. Lully. Elimar explica que a proposta é realizar concerto com intuito mais musical do que cênico, embora seja uma ópera.

Na apresentação os cantores/atores deverão se apresentar com alguns elementos cênicos presentes na história de Lully. Serão apresentados o prólogo e o 5º ato da peça. As demais partes serão representadas pelo ator Agnaldo Moreira de Souza, professor do Departamento de Música e Teatro da UEL, convidado especial para a ópera.

Color Rhetoricus - O primeiro coro especializado em ópera barroca de Londrina faz sua estreia neste dia 30 com a proposta de difundir o repertório da música daquela época. O grupo tem cinco sopranos, três contraltos, três baixos e dois tenores. Os ensaios são às terças-feiras, das 19h30 às 21h30, na Divisão de Música da Casa de Cultura, na R. Tupi, 210, no centro de Londrina. Segundo o estudante do 4º ano de Música da UEL, Bruno Esser, um dos baixos do Color, o que mais chamou a atenção para integrar o grupo foi a possibilidade de praticar percepção e leitura musical.

"A herança que a gente tem é desta época, pena que não é muito difundida. O barroco traz situações humanas dentro de um contexto que vai dar suporte à música", define Bruno. Para o próximo ano, a proposta é buscar reforço com estudantes dos cursos de Música e Artes Cênicas da UEL, interessados no aprofundamento do universo barroco, prevendo aumento no número de apresentações. 

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