LFIP comemora 25 anos e promove Simpósio sobre Fisioterapia Pulmonar

 Agência UEL


Cerca de mil participantes já se inscreveram para o evento “LFIP 25 anos: Simpósio online de Fisioterapia e Pesquisa em Reabilitação Pulmonar”, que começa dia 7 de dezembro, às 19 horas, de forma virtual. Organizado pelo Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar (LFIP), do Departamento de Fisioterapia (CCS), o evento marca os 25 anos de existência com palestras de pesquisadores renomados nacional e internacionalmente. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas – ACESSE AQUI.

Segundo Fábio Pitta, coordenador do LFIP, professor do Departamento de Fisioterapia e responsável pela Assessoria de Relações Internacionais da UEL (ARI), o evento vai além da área de Fisioterapia e agrega educadores físicos, nutricionistas e médicos, envolvidos com a reabilitação do Brasil e Portugal.

Programação – Com atividades das 19 às 20h30, até 9 de dezembro, a programação reúne pesquisadores de universidades nacionais e internacionais. Cada dia do evento traz na programação uma temática, além de abertura seguida por três palestras. No primeiro dia a temática é “Evolução da Reabilitação Pulmonar”. Os palestrantes são os professores Antenor Rodrigues, da Universidade de Toronto, Canadá, Alda Marques, da Universidade de Aveiro, Portugal, e o próprio Fábio Pitta, da UEL.

O segundo dia aborda tem como tema “Atualidade em outras pneumopatias não DPOC” e o terceiro “Reabilitação Pulmonar e pandemia Covid-19”. Pitta afirma que a grade de palestras tem temas relevantes e que o terceiro dia de evento chama ainda mais atenção por ter como palestrantes o pesquisador Martijn A. Sprut, da Maastricht University, da Holanda. “Ele é um dos maiores nomes na reabilitação pós-Covid-19. É a oportunidade para os estudantes de graduação e pós-graduação verem, mesmo que virtualmente, o pesquisador que é citado nas pesquisas”, afirma.

A programação completa do simpósio está disponível na página do LFIP.

LFIP – O Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar completa 25 anos. Criado em 1996, é reconhecido pelas pesquisas e parcerias firmadas. O LFIP teve como fundador o professor Antônio Fernando Brunetto, falecido em 2009. Desde então, Fábio Pitta está na coordenação, juntamente com os professores Nidia Hernandes, Carlos Augusto Camillo e Karina Furlanetto. A equipe é composta atualmente por 60 pessoas, entre professores, estudantes de Iniciação Científica (IC), residentes, mestrandos, doutorandos, pós-doutorandos, além de colaboradores externos.

Segundo Pitta, que está no LFIP desde 1998, quando ainda era estudante de Mestrado, o foco dos estudos inicialmente era a Fisioterapia. Porém, hoje, é mais amplo, envolve mais profissionais. Eles têm foco as doenças respiratórias, como a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) – conhecida antigamente como enfisema pulmonar-, fibrose pulmonar e asma. “As pesquisas são clínicas, envolvem pacientes e a reabilitação como um todo”.


Professor Fábio Pitta, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Fisioterapia Pulmonar


Um dos projetos mais recentes de reabilitação começou devido à pandemia da Covid-19 para avaliar o impacto da falta de atividade física em pacientes do grupo de risco, que não tiveram a doença, mas necessitaram ficar em isolamento social. “São paciente com todos os tipos de problemas, que estão no ponto mais extremo do isolamento, por dificuldade para voltar ao tratamento e o risco de contaminação”, explica. Outras pesquisas com reabilitação já realizadas foram com pacientes pós-queimados e de atividades físicas para idosos saudáveis e estudantes da UEL.

Internacionalização – Fabio Pitta conta que o LFPI se internacionalizou e tem a possibilidade de enviar estudantes dos programas de mestrado e doutorado para o exterior. “Alguns ex-alunos hoje têm carreira por lá. Outros voltaram para o próprio laboratório”, afirma. É função da parceria com universidades do Canadá, Portugal, Austrália e Holanda, que o evento reúne pesquisadores internacionais.

Recentemente, o professor Fabio Pitta foi citado como um dos melhores pesquisadores do mundo, segundo a PLOS Biology Journal, pelo grande número de publicações e citações acadêmicas. Ele atribuiu esse reconhecimento ao trabalho feito no Laboratório. “A carreira internacional sem o laboratório não seria nada. Divido em cotas iguais com todo mundo, com alunos de graduação e pós-graduandos. O pesquisador sozinho não faz nada”, defende.

Para Pitta, este espírito de colaboração está muito presente no LFIP, permitindo que estudantes façam pesquisas desde os primeiros anos da graduação e voltem, depois, para o pós-doutorado, ou que mantenham o vínculo, mesmo fora do país. “O laboratório é produtivo, grande, equipado. Isso motiva o aluno. Há também um sistema de co-orientação entre os participantes, que se ajudam nas pesquisas. Isso faz com que o alunos de IC e mestrandos tenham pessoas próximas e não fiquem distantes do professor. Isso contribui para a formação”, finaliza o professor da UEL.

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