Projeto de Extensão da UEL apoia pequenos negócios de mulheres de Londrina e região

 Agência UEL


Professoras e estudantes da UEL iniciaram este mês o Projeto de Extensão Mulheres Fazem, Mulheres Vendem que tem o objetivo de difundir pequenos negócios organizados por empresárias e empreendedoras de Londrina e região, melhorando a comercialização e, consequentemente, a renda familiar afetada pela pandemia. O projeto começa com a divulgação destes pequenos negócios em um site e redes sociais onde é possível conhecer parte da produção das empresárias.

Segundo a professora Silvana Mariano, do Departamento de Ciências Sociais – Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CESA) – uma das coordenadoras do projeto de extensão, a iniciativa começa atendendo a nove negócios, pertencentes a um grupo de 13 mulheres. Ela descreve que entre os empreendimentos estão produção de roupas e enxoval infantil, artesanato, decoração e produtos de beleza. A sondagem realizada pelo grupo apontou que existe um alto volume de iniciativas feita por mulheres na área de cosmética e beleza e ainda no artesanato e alimentação.



A professora explica que o projeto surge como um apoio a essas mulheres na realização de suas atividades para geração de renda ou complemento da renda familiar. A proposta busca dar visibilidade para estes pequenos negócios, incentivando novos consumidores a priorizarem ou fazer uso destes produtos e serviços.

Em uma segunda fase, explica a professora, as integrantes do projeto pretendem organizar oficinas e treinamentos para que as empresárias possam aprender técnicas e ferramentas de mídia social. O projeto conta com professores e estudantes de Ciências Sociais, Serviço Social, Psicologia, Enfermagem e Saúde Coletiva. Também apoiam a iniciativa representantes do poder público como o Centro de Economia Solidária, Conselho Municipal dos Direitos das Mulheres e as Secretarias de Política para as Mulheres e de Assistência Social de Londrina.

Renda complementar

A artesão Marcia Fidelis é uma das empreendedoras beneficiadas pelo projeto. Há 13 anos ela fabrica em casa enxovais para bebês, mantas, cobertores, babadores e demais produtos personalizados. Márcia explica que antes da pandemia era possível faturar cerca de um salário mínimo/mês, renda que ficou bastante comprometida desde o início do isolamento social, em março do ano passado.

Segundo ela, o cenário antes da pandemia permitia que os artesãos participassem de feiras e exposições de produtos do gênero. Com a necessidade do isolamento social, estas oportunidades de eventos foram adiadas, prejudicando vendas e a renda. “Hoje eu vivo de encomenda de mantas, cobertores, são produtos  bordados a mão, de forma personalizada”, explica ela. A expectativa é de que o apoio do projeto Mulheres Fazem, Mulheres Vendem possa ajudar a recuperar ao clientes, a partir da projeção do trabalho para um público maior.

Acesse as mídias do projeto – Mulheres Fazem Mulheres Vendem ou o site da iniciativa – Aqui.

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